Uma das devoções mais belas da Igreja é à Virgem Maria, Mãe de Jesus; logo, mãe de Deus encarnado. Sendo a "mãe de Deus", jamais Maria poderia ser uma "mulher qualquer"; seria ofensa ao Criador pensar assim. Ela foi escolhida por Deus, desde toda a eternidade, para ser a Mãe do seu Filho feito homem. Ela lhe deu a carne humana, sem a participação de um homem. Sua prima Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, a saúda como a "Mãe do meu Senhor", quando Maria foi visitá-la. "De onde me vem a honra de receber a visita da Mãe do meu Senhor?". Santa Isabel foi a primeira a anunciar ao mundo quem era Maria: "a mãe do meu Senhor". Os judeus só usavam a expressão Senhor (=Adonai) para Yahweh. Então, o que Isabel disse a Maria foi: És a Mãe de Deus.
É lógico que não foi Maria quem criou o Verbo de DEUS; Deus é Incriado, sempre existiu por causa própria. Mas Maria, por vontade de Deus, tendo em vista a salvação de todos, tornou-se verdadeiramente a Mãe de Deus humanado, como dizia São Bernardo.
Negar que Maria seja a Mãe de Deus é o mesmo que negar que Jesus seja Deus.
No seu canto Magnificat Maria disse: "todas as gerações me proclamarão bem-aventurada."(Lucas 1,48). De fato, nestes dois mil anos de Igreja jamais ela deixou de ser proclamada bem-aventurada, bendita e amada.
Jesus nos deixou a Sua Mãe, que acompanha a cada um de nós, na luta desta vida, para ser nosso Auxílio. Jamais seremos órfãos de Mãe, ainda que venha a faltar a mãe terrena. A Igreja nos ensina a pedir as graças ao Filho através da Mãe.
Uma entre todas, tu foste a Escolhida. Bendita sejas tu entre as mulheres.
*Texto Extraído do Livro "Por que sou Católico?" Professor Felipe Aquino (EU RECOMENDO!)
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